sábado, 30 de agosto de 2014

SALMO 9 - para pedir vida plena de graça.




9 – Salmo para pedir vida plena de graça.

Eu vos louvarei, Senhor, de todo o coração
Todas as vossas maravilhas narrarei.
Em vós eu estremeço de alegria,
Cantarei vosso nome, ó Altíssimo!
Porque meus inimigos recuaram,
Fraquejaram, pereceram ante a vossa face.
Pois tomastes a vós meu direito e minha causa.
Assentastes, ó justo juiz, em vosso tribunal,
Com efeito, perseguistes as nações, destruístes o ímpio;
Apagastes, para sempre, o seu nome.
Meus inimigos pereceram, consumou-se sua ruína eterna;
Demolistes suas cidades, sua própria lembrança se acabou.
O Senhor, porém, domina eternamente;
Num trono sólido, ele pronuncia seus julgamentos.
Ele mesmo julgará o  universo com justiça,
Com equidade pronunciará sentença sobre os povos.
O Senhor torna-se refúgio para o oprimido,
Uma defesa oportuna para os tempos de perigo.
Aqueles que conheceram vosso nome confiarão em vós,
Porque, Senhor, jamais abandonais quem vos procura.
Salmodiai ao Senhor que habita em Sião;
Proclamai seus altos feitos entre os povos,
Porque, vingador do sangue derramado, ele se lembra deles
E não esqueceu o clamor dos infelizes.
Tende piedade de mim, Senhor
Vede a miséria a que me reduziram os inimigos;
Arrancai-me das portas da morte;
Para que nas portas da filha de Sião eu publique vossos louvores,
E me regozige de vosso auxílio.
Caíram as nações no fosso que cavaram;
Prenderam-se seus pés na armadilha que armaram
O Senhor se manifestou e fez justiça,
Capturando o ímpio em suas próprias redes.
Que os pecadores caiam na região dos mortos,
Todos esses povos que olvidaram a Deus.
O pobre, porém, não ficará no eterno esquecimento;
Nem a esperança dos aflitos será frustrada para sempre.
Levantai-vos, Senhor! Não seja o homem quem tenha a última palavra,
Que diante de vós sejam julgadas as nações.
Enchei-as de pavor, Senhor;
Para que saibam que não passam de simples  homens.

A proteção dos oprimidos.
Ao mestre de canto. Segundo a melodia "A morte para o filho" Salmo de Davi.

10 – Salmo para pedir socorro nas dificuldades financeiras

(Do texto hebraico).
Senhor, por que ficais tão longe?
Por que vos ocultais nas horas de angústia?
Enquanto o ímpio se enche de orgulho, é vexado o infeliz
Com atribulações que aquele tramou.
O pecador se gloria até de sua cupidez,
O cobiçoso blasfema e despreza a Deus.
Em sua arrogância, o ímpio diz: “Não há castigo,
Deus não existe”. É tudo e só o que ele pensa.
Em todos os tempos próspero é o curso de sua vida;
Vossos juízos estão acima de seu alcance;
Quanto a seus adversário, os despreza a todos.
Diz no coração: “Nada me abalará
Jamais terei má sorte.”
De maledicência, astúcia e dolo sua boca está cheia;
Em sua língua só existem palavras injuriosas e ofensivas.
Põe-se de emboscada na vizinhança dos povoados,
Mata o inocente em lugares ocultos;
Seus olhos vigiam o infeliz.
Como um leão no covil, espreita, no escuro;
Arma ciladas para surpreender o infeliz.
Colhe-o na sua rede, e o arrebata.
Curva-se, agacha-se no chão,
E os infortunados caem em suas garras.
Depois diz em seu coração: “Deis depressa se esquecerá,
Ele voltará a cabeça, nunca vê nada.”
Levantai-vos, Senhor! Estendei a mão,
E não vos esqueçais dos pobres.
Por que razão o ímpio despreza a Deus
E diz em seu coração “Não haverá castigo”?
Entretanto, vós vedes tudo: observais os que penam e sofrem,
A fim de tomar a causa deles em vossas mãos.
É a vós que se abandona o infortunado,
Sois vós o amparo do órfão.
Esmagai, pois, o braço do pecador perverso;
Persegui sua malícia, para que não subsista.
O Senhor é rei eterno,
As nações pagãs desaparecerão de seu domínio.
Senhor, ouvistes os desejos dos humildes,
Confortastes-lhes o coração e os atendestes.
Para que justiça seja feita ao órfão e ao oprimido,

Nem mais incuta terror o homem tirado do pó.

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