terça-feira, 26 de agosto de 2014

SALMO 17 - para pedir forças para vencer as dificuldades.



17- Salmo para pedir forças para vencer as dificuldades.

Eu vos amo, Senhor, minha força!
Meu Deu é a minha rocha onde encontro o meu refúgio.
Meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela.
Invoco o Senhor digno de todo louvor,
E fico livre dos meus inimigos.
Circundavam-me os vagalhões da morte.
Torrentes devastadoras me atemorizavam,
Enlaçavam-se as cadeias da habitação dos mortos,
A própria morte me prendia em suas redes.
Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei para meu Deus:
Do seu templo ele ouviu a minha voz,
E o meu clamor em sua presença chegou aos seus ouvidos.
A terra vacilou e tremeu, os fundamentos das montanhas fremiram,
Abalaram-se porque Deus se abrasou em cólera:
Suas narinas exalavam fumaça.
Sua boca, fogo devorador, brasas incandescentes.
Ele inclinou os céus e desceu,
Calcando sobre um querubim e voou,
Planando nas asas do vento,
Envolveu-se nas trevas como se fossem véu,
Fez para si uma tenda das águas tenebrosas, densas nuvens.
Do esplendor de sua presença suas nuvens se avançaram:
Saraiva e centelhas de fogo.
Dos céus trovejo o Senhor,
O Altíssimo fez ressoar a sua voz.
Lançou setas e dispersou os inimigos,
Fulminou relâmpagos e os desbaratou.
E apareceu descoberto o leito do mar,
Ficaram à vista os fundamentos da terra,
Ante a vossa ameaçadora voz, ó Senhor.
Ante o furacão de vossa cólera.
Do alto estendeu a sua mão e me pegou,
E retirou-me das águas profundas,
Livrou-me de inimigo poderoso,
Dos meus adversários, mais fortes do que eu.
Investiram contra mim no dia do meu infortúnio,
Mas, o Senhor foi meu arrimo,
Pôs-me a salvo e livrou-me, porque me ama..
O Senhor me tratou segundo a minha inocência
Retribuiu-me segundo a pureza de minhas mãos.
Porque guardei os caminhos do Senhor
E não pequei separando-me do meu Deus;
Tenho diante dos olhos todos os seus preceitos
E não me desvio de suas leis
Ando irrepreensivelmente diante dele,
Guardando-me do meu pecado.
O Senhor retribui-me segundo a minha justiça,
Segundo a pureza de minhas mãos diante dos seus olhos.
Com quem é bondoso vos mostrai bondoso,
Com o homem íntegro, vos mostrais íntegro,
Puro, com quem é puro; prudente, com quem é astuto.
Aos humildes salvais; os semblantes soberbos, humilhais.
Senhor, sois vós que fazeis brilhar o meu farol;
Sois vós que dissipais as minhas trevas.
Convosco afrontarei batalhões;
Com meu Deus escalarei muralhas.
Os caminhos de Deus são perfeitos; a palavra de Senhor é pura.
Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam.
Pois que é Deus senão o Senhor?
Que é o Rochedo, senão o nosso Deus?
É Deus quem me cinge de coragem
E aplana o meu caminho.
Torna os meus pés velozes como os das gazelas
E me instala nas alturas.
Adestra minhas mãos para o combate
E meus braços para o tiro de arco.
Vós me dais o escudo que me salva. Vossa destra me sustém.
E vossa bondade me engrandece.
Alargais o caminho a meus passos,
Para os meus pés não resvalarem.
Dou caça aos inimigos e os alcanço.
E não volto sem que os tenha aniquilado.
De tal sorte os despedaço, que não mais poderão levantar-se:
Eles ficam caídos a meus pés.

Vós me cingis de coragem para a luta
E ante mim dobrais os meus adversários.
Afugentais da minha presença os meus inimigos.
E reduzo ao silêncio os que me aborrecem.
Gritam por socorro, ma não há quem os salve,
Clama ao Senhor, mas não responde...
Eu os disperso como ao pó que o vento leva,
E os esmago como ao barro das estradas.
Vós me livrais das revoltas do povo
E me colocais à frente das nações.
Povos que eu desconhecia se tornaram meus servos.
Gente estranha me serve abnegadamente
E obedecem-me à primeira intimação.
Gente estranha desfalece
E sai tremendo de sue esconderijos.
Viva o Senhor e bendito seja o meu Rochedo!
Exaltado seja Deus, que me salva!
Deus, que me proporciona a vingança
E avassala nações a meus pés.
Sois vós que me libertais dos meus inimigos,
E me exaltais acima dos meus adversários,
E me salvais do homem violento.
Por isto vos louvarei, ó Senhor entre as nações
E celebrarei o vosso nome.
Ele prepara grandes vitórias para mim
E faz misericórdia a seu ungido.
E à minha descendência para sempre.

Agradecimentos do rei vencedor
(HEBR. 18) Ao mestre de canto. De Davi, servo do Senhor, que dirigiu as palavras deste cântico ao Senhor, no dia em que ficou livre de todos seus inimigos e das mãos de Saul. Disse: (acima)

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