segunda-feira, 28 de julho de 2014

SALMO 73 - para ter defesa Divina.




73 – Salmo para ter defesa Divina.

Por que, Senhor, persistis em nos rejeitar?
Por que se inflama vossa ira contra as ovelhas de vosso rebanho?
Recordai-vos de vosso povo que elegestes outrora,
Da tribo  que resgatastes para vossa possessão,
Da montanha  de Sião onde fizestes vossa morada.
Dirigi vossos passos a estes lugares definitivamente devastados;
O inimigo tudo destruiu no santuário.
Os adversário rugiam no local de vossas assembléias,
Como troféus hastearam suas bandeiras.
Pareciam homens a vibrar o machado na floresta espessa.
Rebentaram os portais do templo com malhos e martelos.
Atearam fogo ao vosso santuário,
Profanaram , arrasaram a morada do vosso nome.
Disseram em seus corações: “destruamo-los todos juntos;
Incendiai todos os lugares santos da terra.”
Não vemos mais nossos emblemas, já não há nenhum profeta
E ninguém entre nós que saiba até quando...
Ó Deus , até quando nos insultará o inimigo?
O adversário blasfemará vosso nome para sempre?
Por que retirais a vossa mão,
Por que guardais vossa destra em vosso seio?
Entretanto, Deus é meu rei desde os tempos antigos,
Ele que opera a salvação por toda a terra.
Vosso poder abriu o mar,
Esmagastes nas águas as cabeças de dragões.
Quebrastes as cabeças do Leviatã,
E as destes como pasto aos monstros do mar.
Fizestes jorrar fontes e torrentes,
Secastes rios caudalosos.
Vosso é o dia, a noite vos pertence,
Vós criastes a lua e o sol.
Vós marcastes à terra seus confins,
Estabelecestes o inverno e o verão.
Lembrai-vos: o inimigo vos insultou, Senhor.
E um povo insensato ultrajou o vosso nome.
Não abandoneis ao abutre a vida de vossa pomba;
Não esqueçais para sempre a vida de vossos pobres.
Olhai para a vossa aliança;
Porque todos os recantos da terra são antros de violência.
Que os oprimidos não voltem confundidos,
Que o pobre e o indigente possam louvar o vosso nome.
Levantai-vos, ó Deus, defendei a vossa causa,
Lembrai-vos das blasfêmias que continuamente vos dirige o insensato,
Não olvideis os insultos de vossos adversários,
E o tumulto crescente dos que se insurgem contra vós.

O santuário desolado
(HEBR, 74) Hino de Asaf.

Nenhum comentário:

Postar um comentário