sexta-feira, 18 de julho de 2014

SALMO 101 - para se livrar das tristezas.



101 – Salmo para se livrar das tristezas

Senhor, ouvi a minha oração,
E chegue até vós o meu clamor.
Não oculteis de mim a vossa face
No dia de minha angústia.
Inclinai para mim o vosso ouvido,
Quando vos invocar, acudi-me prontamente.
Porque meus dias se dissipam como a fumaça.
E como um tição consomem-se os meus ossos.
Queimado como a erva, meu coração se murcha,
Até me esqueço de comer meu pão.
A violência de meus gemidos faz
Que se me peguem à pele os ossos.
Assemelho-me ao pelicano do deserto,
Sou como a coruja nas ruínas.
Perdi o sono e gemo,
Como pássaro solitário no telhado.
Insultam-me continuamente os inimigos,
Em seu furor me atiram imprecações.
Como cinza do mesmo modo que pão.
Lágrimas se misturam à minha bebida,
Devido à vossa cólera indignada,
Pois me tomastes para me lançar ao longe.
Os meus dias se esvaecem como a sombra da noite
E me vou murchando como a relva.
Vós, porém, Senhor, sois eterno.
E vosso nome subsiste em todas as gerações.
Levantai-vos, pois, e sede propício a Sião;
É tempo de compadecer-vos dela, chegou a hora...
Porque vossos servos têm amor aos seus escombros
E se condoem de suas ruínas.
E as nações  pagãs reverenciarão o vosso nome, Senhor,
E os reis da terra prestarão homenagens à vossa glória.
Quando o Senhor tiver reconstruído Sião,
E aparecido em sua glória,
Quando ele aceitar a oração dos desvalidos
E não mais rejeitar as suas súplicas.
Escrevam-se estes fatos para a geração futura,
E louve o Senhor o povo que há de vir.
Porque o Senhor olhou do alto de seu santuário,
Do céu ele contemplou a terra;
Para escutar os gemidos dos cativos,
Para livrar da morte os condenados;
Para que seja aclamado em Sião o nome do Senhor,
E em Jerusalém o seu louvor,
No dia em que se hão de reunir os povos,
E os reinos para servir o Senhor.
Deus esgotou-me as forças no meio do caminho,
Abreviou-me os dias.
“Meu Deus, peço, não me leveis no meio da minha vida,
Vós, cujos anos são eternos.
No começo criastes a terra,
E o céu é obra de vossas mãos.
Um e outro passarão, enquanto vós ficareis,
Tudo se acaba pelo uso como um traje.
Como uma veste, vós os substituis e eles hão de sumir.
Mas vós permaneceis o mesmo e vossos anos não têm fim.
Os filhos de vossos servos habitarão seguros,

E sua posteridade se perpetuará diante de vós.”

O cativo na aflição
(HEBR. 102) Prece de um aflito que desabafa sua angústia diante do Senhor.

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